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Dê adeus às estrias

A adolescência traz muitas descobertas, novas sensações, experiências marcantes que nos fazem amadurecer, mas também celulite, acne e estrias. É, 70% das mulheres acima de 18 anos têm estrias. Essas listras que surgem pelo estiramento da pele comum na puberdade, também podem aparecer em outras épocas da vida, como durante a gestação e depois de processos de perda ou ganho de peso. Descontrole hormonal, uso de medicamentos que alteração a hidratação natural da pele, predisposição genética e excesso de malhação estão entre as causas do aparecimento das estrias.

Infelizmente, as estrias (ainda) não são totalmente apagáveis, mas podem ser amenizadas com métodos cada vez mais modernos. As lesões ocorrem pelo rompimento das fibras elásticas que sustentam a camada intermediária da pele, formada por colágeno e elastina (responsáveis pela sua elasticidade e tonicidade). Por isso, os tratamentos têm a missão de estimular a produção dessas substâncias, a fim de deixar o aspecto das estrias mais próximo da textura e coloração do resto do corpo. Seios, quadris, coxas e glúteos são os lugares mais afetados. Existem diferentes tipos de estrias, que são associados ao tempo que elas têm. As mais fáceis de tratar são as rosadas, o que caracteriza que são novas e pouco degeneradas. Quanto mais largas e claras, mais difícil é o tratamento.

Tratamentos mais utilizados

Só um especialista pode determinar o tratamento mais adequado. Muitas vezes a associação de vários procedimentos é o melhor caminho. A quantidade de sessões varia conforme o caso.

Ácido retinóico: O paciente usa um creme com alta concentração da substância sobre as marcas. Ele promove renovação das células da pele e estimula a formação de fibras de sustentação. O tratamento dura de quatro a sete meses e é recomendada para estrias novas. Pode ser feito dentro do consultório dermatológico e por meio de cremes de manipulados indicados por profissionais.

Laser de CO2: remove a camada cutânea superficial e atinge a derme, camada intermediária. Provoca a formação de fibras de colágeno e a retração da pele. A estria torna-se mais estreita e lisa. O método não é doloroso já que, é aplicada uma anestesia antes do procedimento. O tratamento exige paciência, pois, geralmente, são feitas duas sessões sendo que, a segunda vem somente três meses depois da primeira. A pele se refaz em uma semana e em dois meses aparece o resultado definitivo.

Mesoterapia: Com uma agulha, o médico injeta na linha da estria medicamentos que reorganizam as fibras, estimulam a formação de colágeno e melhoram a circulação sanguínea local. Não é um método doloroso porque, antes, aplica-se pomada anestésica. Dura de oito a catorze sessões, com intervalo de dez dias entre cada uma. É normal acontecer isso até três dias após a aplicação.

Microdermoabrasão: Com um aparelho de lixas de cristais de óxido de alumínio ou de diamante, o médico provoca uma esfoliação superficial na linha da estria. Há formação de novo tecido e de fibras de sustentação. Não dói, pois é aplicada uma pomada anestésica antes do procedimento. O tratamento tem de dez a vinte sessões, realizadas uma vez por semana ou uma a cada quinze dias. Como a pele fica bastante sensível, é recomendado que não se use roupa justa. Também é proibido se expor ao sol durante o tratamento.

Microgalvanopuntura: Tem sido muito procurado por ser um método que não causa dor. Nele é utilizado o equipamento chamado Striat, que consiste em um gerador de corrente contínua. Ele é invasivo, porém superficial, no qual a regeneração está baseada nos efeitos da corrente contínua, no processo de inflamação aguda e, consequentemente, no reparo do tecido. A eficácia do tratamento pode ser de até 100%, de acordo com o tipo de estrias e com os cuidados após as sessões. A sequência e o número de aplicações variam de acordo com a resposta individual de cada paciente.

Prevenir é melhor que remediar
Seja qual for o método escolhido, se não houver mudança de hábitos, você estará sujeita a ter novas estrias para apagar em breve. Separamos cinco cuidados básicos para amenizar o risco:

1) Hidrate diariamente o corpo com produtos específicos para seu tipo de pele;
2) Beba pelo menos dois litros de água por dia para garantir a hidratação de dentro para fora;
3) Evite ficar acima do peso e o efeito sanfona (engorda-emagrece);
4) Consuma diariamente fontes de colágeno e vitamina C, pois ela é indispensável
para a síntese de fibras colágenas da pele;
5) Se você tiver tendência à estrias, procure ingerir ao menos três vezes por semana, alimentos fontes de ômega 3, como laranja, brócolis e morango, que estimula a regeneração celular.

Por Isabelle Lindote – redatora@bemleve.com.br

Fontes:
Clínica Luisa Catoira
www.clinicaluisacatoira.com.br
Tels: (11) 3151-5571 / (21) 3114-4712

Saúde na Rede
http://www.saudenarede.com.br/estrias

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